A Arte de celebrar a vida
Todas as pessoas felizes que eu conheço têm uma coisa em comum: elas expressam sempre gratidão. São gratas pela vida e por tudo. Elas estão sempre celebrando a gratidão. Quase não reclamam, e quando o fazem é pontualmente sobre uma coisa ou outra e pronto. E eles voltam a celebrar. Todas têm isso em comum.
Todas as pessoas que eu conheço que são deprimidas, tristes, rabugentas, estressadas e ansiosas também têm uma coisa em comum: estão sempre reclamando de alguma coisa. Nunca expressam gratidão por nada. Nunca celebram, não são gratas por nada, não celebram nada, só reclamam.
Agora não tem início e nem fim. Tudo o que você achava que já havia feito e que se arrependeu e quer corrigir, toda a dor que você está carregando no coração, na mente e nas emoções, no corpo, e você acredita que isso já vem há algum tempo te incomodando e pensa que "um dia" tudo isso vai passar. Um dia não existe! Então se um dia não existe, isso nunca vai passar. Você quer que isso passe, mas só vai poder passar dentro do tempo real, ou seja, agora.
Você nunca está novo ou velho demais para fazer tudo o que você deseja fazer. Nunca é tarde. Nunca é cedo. Seu dia começa quando você acorda. Nunca se arrependa de ter feito ou de nunca ter feito, porque você já está fazendo, no momento presente. Tudo o que você fez está ecoando no campo e você está tendo o retorno de tudo o que fez, no momento presente.
E se, por acaso, no momento presente, o retorno que você está tendo do campo for de dor ou tristeza, dance com alegria, com a dor e com a tristeza. Quando você age assim, a dor e a tristeza vão perceber que você não é o par ideal para essa dança e não vão querer perder tempo dançando com você, porque não tem graça. Você não as retroalimenta, e elas vão procurar outro parceiro de dança, te deixando sozinho para continuar a dança com a alegria!
Mas quando a tristeza e a dor travam uma dança com você, no momento presente, e você entra nesta dança com tristeza e dor, elas vão te amar. A dança vai ser bonita e longa. Você é o parceiro ideal para essa dança. A vida é como uma dança cósmica. Às vezes é o universo que está tocando e você dançando, às vezes a música para e você coloca a música que quer e iniciar a dança. Isso é a celebração contínua, sempre no momento presente.
"Celebre tudo, celebre a dor, a tristeza, a alegria. Isso é o que é celebrar a vida. Por que na vida, não há separação entre a tristeza e a alegria, entre a dor e o bem-estar. É o outro lado da mesma moeda. Como o dia e a noite. Quando a moeda gira: celebre. Porque daqui a pouco, ela voltará a girar e você volta a celebrar. "
Viver é o ato mais simples da vida. Deixar de viver é o ato mais complicado da vida.
Trecho do Livro: Arte de Ser e Viver